A palavra é o meu domínio sobre o mundo
Clarice Lispector
Onde eu não estou, as palavras me acham.
Manoel de Barros
Palavras são um brinquedo que não fica velho. Quanto mais as crianças usam palavras, mais elas se renovam.
José Paulo Paes
Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de livraria.
Jorge Luis Borges
A Palavra
Já não quero dicionários
consultados em vão.
Quero só a palavra
que nunca estará neles
nem se pode inventar.
Que resumiria o mundo
e o substituiria.
Mais sol do que o sol,
dentro da qual vivêssemos
todos em comunhão,
mudos,
saboreando-a.
Carlos Drummond de Andrade, in 'A Paixão Medida'
"O poema é feito de palavras necessárias e insubstituíveis." (Octavio Paz)
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Palavras...
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FESTIVAL DA PALAVRA
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Palavras de Murilo Mendes
É muito difícil esconder o amor
A poesia sopra onde quer.
Reflexão n°.1
Ninguém sonha duas vezes o mesmo sonho
Ninguém se banha duas vezes no mesmo rio
Nem ama duas vezes a mesma mulher.
Deus de onde tudo deriva
E a circulação e o movimento infinito.
Ainda não estamos habituados com o mundo
Nascer é muito comprido.
O utopista
Ele acredita que o chão é duro
Que todos os homens estão presos
Que há limites para a poesia
Que não há sorrisos nas crianças
Nem amor nas mulheres
Que só de pão vive o homem
Que não há um outro mundo.
Exergo
Lacerado pelas palavras-bacantes
Visíveis tácteis audíveis
Orfeu
Impede mesmo assim sua diáspora
Mantendo-lhes o nervo & a ságoma.
Orfeu Orftu Orfele
Orfnós Orfvós Orfeles
In: Convergência. São Paulo, Duas Cidades, 1970.
A palavra nasce-me
fere-me
mata-me
coisa-me
ressuscita-me.
A poesia sopra onde quer.
Reflexão n°.1
Ninguém sonha duas vezes o mesmo sonho
Ninguém se banha duas vezes no mesmo rio
Nem ama duas vezes a mesma mulher.
Deus de onde tudo deriva
E a circulação e o movimento infinito.
Ainda não estamos habituados com o mundo
Nascer é muito comprido.
O utopista
Ele acredita que o chão é duro
Que todos os homens estão presos
Que há limites para a poesia
Que não há sorrisos nas crianças
Nem amor nas mulheres
Que só de pão vive o homem
Que não há um outro mundo.
Exergo
Lacerado pelas palavras-bacantes
Visíveis tácteis audíveis
Orfeu
Impede mesmo assim sua diáspora
Mantendo-lhes o nervo & a ságoma.
Orfeu Orftu Orfele
Orfnós Orfvós Orfeles
In: Convergência. São Paulo, Duas Cidades, 1970.
A palavra nasce-me
fere-me
mata-me
coisa-me
ressuscita-me.
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às
20:09
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