Programa do Festival

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Palavras de Guimarães Rosa

E não é sem assim que as palavras têm canto e plumagem.


Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.


Felicidade se acha é em horinhas de descuido.


"É preciso sofrer depois de ter sofrido, e amar, e mais amar, depois de ter amado."



O correr da vida embrulha tudo.


A vida é assim: esquenta e esfria,

aperta e daí afrouxa,

sossega e depois desinquieta.

O que ela quer da gente é coragem...
 
 
"Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre mudando."
 
 
 
 
Tudo, aliás, é a ponta de um mistério, inclusive os fatos. Ou a ausência deles. Duvida? Quando nada acontece há um milagre que não estamos vendo.
 
 
 
Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura.
 
 
Infelicidade é uma questão de prefixo.
 
 
Viver é um descuido prosseguido.
 
 
Viver é muito perigoso... Porque aprender a viver é que é o viver mesmo... Travessia perigosa, mas é a da vida. Sertão que se alteia e abaixa... O mais difí­cil não é um ser bom e proceder honesto, dificultoso mesmo, é um saber definido o que quer, e ter o poder de ir até o rabo da palavra.
 
 
"O amor? Pássaro que põe ovos de ferro"
 
"O amor é sede depois de se ter bem bebido."



"Esperar é reconhecer-se incompleto."




 "Amor é futuro à vista."


 "Cada palavra é, segundo a sua essência, um poema."

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